“Where is my mind?
Where is my mind?
Where is my mind?
Way out in the water
See it swimming'…”
Fotos: Marcelo dos Anjos
Texto: Trecho da música “Where is my mind?” - Pixies
“Where is my mind?
Where is my mind?
Where is my mind?
Way out in the water
See it swimming'…”
Fotos: Marcelo dos Anjos
Texto: Trecho da música “Where is my mind?” - Pixies
Quando monstros e bruxas de verdade batem à nossa porta, não perguntam se preferimos doce ou travessuras. As travessuras não costumam ser brincadeiras, as caras feias não são máscaras, nem espuma colorida e papel picado são os rastros deixados por eles.
Não esperam o Halloween para aparecer, tampouco vão embora em troca de guloseimas. Fazem estragos significativos no jardim, na varanda, dentro de casa (da alma).
São monstros que nascem da ilusão que temos de que tudo pode ser previsto, controlado, medido, cronometrado. São os monstros da arrogância. Ou são bruxas que vem da falta de cuidado que temos com os sentimentos alheios. São as bruxas do egoísmo. São criados e alimentados por nós mesmos, muitas vezes inconscientemente.
Esse ano aprendi uma coisa: Tal como os graciosos seres do Halloween, os temíveis monstros da vida real vão embora sim, se soubermos enfrentá-los com tenacidade, serenidade e doçura. Principalmente doçura.
É... esse ano o Halloween não foi brincadeira.
Foto: Minnie Anjos - Jack and Sally de Tim Burton
(The Nightmare before Christmas)
Texto: Minnie Anjos