Thursday, January 6, 2011

Liv

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Quase toda mulher, marinheira de primeira viagem, acredito, quer ser mãe de uma menina. Só p’ra encher de lacinhos, botar vestidinhos, brincar de boneca com bebezinho de verdade depois de crescida. Comigo não foi diferente. Quando engravidei pela primeira vez, torcia secretamente por uma menininha, ainda que o até então desconhecido instinto materno me dissesse que era um molequinho quem viria ser o primeiro maior amor da minha vida.
Logo, no fim do terceiro mês de gestação, doutor Pedro me mostrou um brotinho no monitor do ultrassom. Meu instinto materno se confirmava pela primeira vez.
Depois que nasceu o Ian, meu filho fotógrafo do blog, comecei a achar que ser mãe de um menino era tudo o que eu queria e precisava. Fiquei encantada com a maternidade de um lindo bebezinho, saudável, tão bonzinho e sossegado. Depois, de um rapazinho de 6 anos, companheiro, protetor, educado e respeitador.
A vida me convenceu que era tudo de bom ser mãe de um menino, não queria nada diferente. Tanto que conversei com Deus e disse que poderia ser mãe apenas de meninos e que seria mais feliz assim. Tinha certeza disso.
Eis que a vida NOVAMENTE mostra que toda a certeza pode e será refutada.
Quando soube que estava grávida, secretamente torci por outro molequinho, como o meu querido Ian, terreno seguro e conhecido!  ;)
Mas, meu instinto materno dizia que vinha novidade por aí e invariavelmente, acertou.
Então, depois de tantas ultrassonografias procurando o tal do brotinho, não encontrado, já quase no final da nossa espera, posso contar pra vocês que com certeza, espero uma menininha!
Num misto de alegria, ansiedade e me-do, “moooointo” medo, estou felicíssima e me preparando pra ensinar minha bebezinha as delícias de ser mulher.
Pra viver num mundinho cor-de-rosa de vez em quando, pra sonhar sonhos de menina, de amar o amor que só mulher é capaz. Mostrar do cuidado e da sensibilidade de ser mulher desde pequenina, ser ao mesmo tempo valente, forte e brava, sem perder a ternura e a delicadeza.

Ela se chamará Liv.
Liv pra VIVER.
Liv pra combinar com Ian.
Curtinho assim pra poder carregar um nome japonês (tradição da família), o sobrenome da mãe, do pai e depois do marido (dela, rsrsrs)! ♥
To LIVe her best life! ♥

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Meus queridos:
Me perdoem o sumiço, por favor. Minha gravidez foi meio delicada, inspirou cuidados e a minha vida parou pra cuidar de ser mãe apenas, por assim dizer.
Precisei de repouso e quase não saí de casa e menos ainda me enfeitei, me arrumei. Quase esqueci de que era mulher! rsrsrs!
Essas fotos são do domingo. Já tô muito enorme, desengonçada, não ia postar.
Mas eis que hoje, uma querida amiga, dessas que a vida traz de presente e de brinde por acaso, me mandou um MMS muito querido, falando do blog e me dizendo pra postar uma foto barrigudinha. Me falou tanta coisa bonita e boa de se ouvir que me animei e cá estou eu!
Obrigada Nessa querida, pelo carinho, pelas palavras tão fofas e pelos elogios que apesar de com certeza serem triplicados por seus olhos queridos, me fizeram ter vontade de me sentir bonitinha outra vez! ;)
Deixa só o marido ver este post! Vai ficar brabo e dizer que os elogios dele nunca contam! ;)
Saudade muito grande daqui e de todos vocês, “enoLLLLLme” mesmo, do tamanho da minha barrigona de oitavo mês! ;)
Muitos beijos!